Ministério Público pede sensibilização perante o movimento grevista, Fentect destaca desrespeito da ECT e que decisão da justiça não vai parar o movimento

O ministério público destacou que a empresa deveria ter sensibilidade com o movimento grevista. Disse que não concorda com decisões que forçam o fim da greve de trabalhadores sem que seus problemas sejam de fato resolvidos, ficando mantidoss os conflitos e necessidades dos trabalhadores.

O procurador também afirmou ter certeza que o serviço dos Correios não é essencial, portanto é prejudicado qualquer julgamento de ilegalidade ou abusividade da greve. Apesar de, segundo ele, reconhecer que determinados serviços como a entrega de medicamentos possam ser enquadrados e devam ser mantidos mesmo em momento de greve.

O próprio procurador lembrou que na ditadura greve é movimento social e “não é a decisão da justiça que vai fazer parar esse movimento se os trabalhadores avaliam que não têm mais o que perder”.

Em sua intervenção, o secretário geral Edson Dorta confirmou o descaso da ECT e sua postura totalmente insensível diante dos trabalhadores. Ele lembrou que nos últimos anos todas as Campanhas Salariais resultaram em greve, por causa da postura de não negociar ao ponto de no ano passado e neste ter levado a decisão para a Justiça. Ressaltou ainda como o direito de greve vem sendo atacado no Brasil, inclusive nos Correios.

Edmar Leite, diretor da Fentect, trabalhador do Mato Grosso, ressaltou que no caso dos trabalhadores dos Correios a situação é justamente de luta por direitos constantemente atacados pela ECT como o próprio direito de greve. Destacou a fala do procurador afirmando que a categoria ecetista se encontra justamente nesse ponto de luta, que não é a decisão judicial que irá fazer parar o movimento.

 

um comentário

  1. Quem comanda esta empresa? Crianças? Birra numa hora como essas? Que bela palhaçada, dona ECT…

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